sábado, 24 de outubro de 2009

CICLO DE PALESTRAS FEMINA “INTERNATIONAL” CENTER


BOAS MANEIRAS, BOA EDUCAÇÃO (Info.448)

Alekxandra Kyria, Kim Kyria-Chen e Maxine de Santis

A maioria de nós aprende ainda na infância que sempre devemos agradecer, pedir por favor, dizer muito obrigado, “antes, durante ou depois” para conseguirmos o que queremos, isto é, se assim o fizermos, nunca nada nos será negado, é essa a mensagem que a maioria de nós recebe ainda na infância, assim aprendemos nós.

A questão que colocamos aqui é a seguinte, por que já bem crescidinhos utilizamos este mesmo aprendizado na “certeza” de que aquilo que desejamos e que pedimos, “por educação ou com educação”, já seja nosso, quer dizer, nunca nos será negado, uma vez que fomos “educados” durante todo o processo da solicitação.

Pois é, fizemos tudo direitinho conforme nos foi ensinado ainda em nossa infância.

O que tal expectativa acarreta aos simplificados meandros dos relacionamentos entre pessoas adultas, ou, pelo menos, seres humanos “com corpos já adultos” e que, por isso mesmo, são visto como pessoas adultas?
Muitos de nós já percebeu que “ter o corpo de um adulto”, seja esse corpo ainda jovem, seja bem-conservado, ou seja mesmo “velho”, não significa ser a pessoa amadurecida para relacionamentos mais íntimos, sejam tais relacionamentos apenas a Amizade, sejam tais relacionamentos propostas de vida futura, tal como, por exemplo, um casamento até que a morte os separe.

O problema é que toda aquela doutrinação da infância, a que nos referimos no inicio deste texto, foi acompanhada de tantas outras doutrinações, inclusive as que deveriam “camuflar” atos de pessoas imaturas em corpos maduros, fato este que somente descobrimos quando algo motiva a pessoa a expor sua faceta imatura, mesmo que tal exposição seja involuntária, ou, como muitos costumam referenciar, alijando a si mesmo qualquer responsabilidade:

- “Olha só o que você me fez fazer”, o que força a todos à sua volta a lidar com a problemática.

Contudo, desde cedo nós também aprendemos a fazer valer o que queremos e o que não queremos, para nós, é fato que o ser-humano é um eterno aprendiz e que sempre que realmente quer sabe dizer não, ou seja, ele é capaz de "mudanças", no entanto, a maioria prefere esperar que o outro ou os outros mudem para que ele continue a ser "ele mesmo", e que todos lidem com isso, se sabem o que é "melhor" para eles.

A realidade mundial planetária é, em linha direta, a grande “beneficiária” desta realidade que a afeta como um todo, ou seja, como um ecossistema, da mesma maneira que a qualidade de vida individual, entretanto, para nenhuma das duas, tal “benefício” chega da maneira positiva que deveria produzir.

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