quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ciclo de Palestras Femina “International” Center


Textos “Luz”

Luz é informação. Assim me foi explicado por uma das inúmeras “bisavós” que todo Suy Maer-Ess possui, para nós todo aquele que seja passivel de gerar nossos próprios procriadores físicos-biológicos são “ancient” e, portanto, podem ser nossos avós na realidade fisico-espiritualizada.

No entanto, durante muitos anos briguei, literalmente, com inúmeros guris e gurias que de mim tentavam caçar o direito de ter seus pais ou seus apenas “parentes” como meus bisas, ou, no meu próprio entendimento, meus guias na minha própria despertabilidade espiritual.

Mas, um “bisa”, da qual me refiro, não-só não pertencia ao gênero-feminino como, também, nunca falou comigo como as outras pessoas, ditas “normais”, falam com as crianças, talvez, por isso mesmo, tenha sido exatamente “ele” o que mais me ensinou sobre “luz”, “pontos de vista” e de como é importante “saber” sem que seja necessário “conhecer pelas conceituações tradicionais”, ao contrário, o melhor, o mais positivo, é ir muito além de tais conceituações, e formular as próprias a partir de um amplo e satisfatório conhecimento buscado intensa e extensamente ao longo de todo o desenvolvimento de uma unidade biológica-humana, no meu caso, feminina, ou, como mais expressado tradicionalmente, criança, menina, jovem, mulher, e daí partindo para “todas” as futuras conceituações que nada-mais irão acrescentar como fato positivo a ser utilizado pelo privilégio de se portar um “corpo-feminino”.

Com “ele”, aprendi que somos e podemos agir espiritualmente como masculinos e femininos, enquanto nossos corpos físicos mudam e nossas relações com a grande sociedade-terraneana continua imutávelmente “presa” por tudo o que se “sabe” sobre o que é, como é, e como devam ser, em comportamento, um homem ou uma mulher.

Por muito tempo, aceitei, de modo implicito, o fato de tanto estar sendo criada no Brasil como de estar sendo criada “longe de meu Pai”, o tempo (este recurso “desta” realidade), contudo, me mostraria a importância de seguir em tais caminhos e de como eles teriam muito a ensinar das coisas que a maioria das pessoas à minha volta não estavam minimamente preparadas para ensinar, mas das quais insistiam em professorar tendo somente como argumento estarem devidamente preparadas apenas pela elevada “idade de seus corpos-físicos-biológicos”, ou seja, por já serem considerados “pessoas adultas”.

Qualquer desenvolvimento espiritual, contudo, independe, a maior parte do tempo, de qualquer utilização de qualquer artefacto-fisico que seja, o desenvolvimento espiritual não ocorre intrinsicamente como conseqüência do desenvolvimento fisico, muito pelo contrário.

Na escola, ouvimos por várias vezes conceitos científicos sobre quem somos, ou sobre o que somos, na prática, no entanto, para cada pessoa que à nós tem acesso, como corpo fisico, somos aquilo que ela vê e aquilo que ela acha que sabe sobre nós. Com tantas pessoas à nossa volta “vendo-nos” e achando o que quer que seja sobre nós, só nos resta a busca pelo conhecimento de “quem e o que realmente somos cada um de nós”, e, o que é mais importante, “quem e o que podemos ser” para muito além de nós mesmos.

No Brasil, especificamente, é comum colocarem tudo e todos num mesmo saco de informações generalizadas que facilite a manipulação tanto deste saco quanto de outros sacos, ou seja, as informações-individuais são tratadas para referenciar o coletivo. O que a maioria esquece, seja formada ou não em escolas de quaisquer nível, é aquele preceito básico-imutável que está carregado em “toda atividade biológico-superior”, é preciso dois para gerar um terceiro que será tanto “inteiramente” igual quanto “parcialmente” diferente de suas próprias fontes.

Em cada humano está a presença tanto de tataravós, bisavós, avós e “pais-biológicos”, e tudo em, no mínimo, “dose-dupla”, mas, cada um, somente poderá contribuir com uma porcentagem X de si mesma ao longo de cada processo sucessório, qualquer que seja esse parcelamento não significa a retirada deles do recipiente-final, apenas os coloca como não-ativos 100% ou os coloca com um terceiro que se agrupará com outro para formar “um novo terceiro”.

Assim, é que, exatamente como numa sociedade “de Seres-humanos”, existe no corpo fisico-biológico inúmeras e incontáveis “associações” genéticas tanto para gerar um novo ser-físico, um novo “corpo-humano”, o que não significa a “morte” e/ou o “desaparecimento” dos não-ativos ou pouco ativos, quanto para re-escreverem incontáveis corpos-codificados, os novos genes, durante todo o tempo-existencial, o corpo-humano é passivel de sofrer inúmeras alterações pelas ações independentes e interdependentes desse grande conglomerado de códigos, os genes são os portadores de mudanças lentas ou rápidas, permanentes e/ou temporárias. Ou mesmo de somente “preparações” para mudanças posteriores, “no próprio-tempo de cada corpo-físico biológico”.

Fisicamente, somos tudo isso e muitas outras coisas, pois habitamos um mundo repleto de micro-orgânicos, principalmente biológicos tal qual são nossos corpos físicos, que contribuem de várias maneiras para essas e outras mudanças só possíveis pelas ações bioquimicas destes mesmos micro-orgânicos.

A “luz”, portanto, é, para nós, tão-somente o “clareamento” de algo que tanto não está sendo visto como pode não estar sendo “percebido”, uma vez que “espiritualmente” podemos colocar perceber totalmente em substituição a “ver”, coisa que só é possível tendo olhos-fisicos saudáveis.

Luz, para um Suy Maer-Ess, é, portanto, a informação, preferencialmente correta, sobre algo que estava “desconhecido” e/ou parcialmente “indefinido” e, por isso mesmo, passível de ser “incompreendido” ou “falsamente-sabido”.

Assim como “luz” é informação, é justamente “ela” a possibilidade de compreensão sobre “crescimento”. Neste habitat-temporal, que se utiliza de uma marcação continua e não-retroativa para marcar as inúmeras fases de “desenvolvimento” do corpo-fisico, humano-biológico em questão, é justamente o têrmo “crescimento” o único a melhor mostrar o “desenvolvimento” espiritual, mas isso nem sempre está “visível” à luz dos inúmeros e taxativos conceitos humanitários sobre “crescimento-individual”, sobre desenvolvimento-espiritual e sobre amadurecimento-individual. Continua.... (Alixie Mites – Ancient from Femina International Center - Out)

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