quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Auto-conhecimento - Parte Segunda


Há vários temas de dificil assimilação por pessoas, em todas as partes do planeta, contudo, por sua quase total ignorância, a sexualidade se afigura como um verdadeiro absurdo, fala-se, e muito, em sexo, em praticá-lo, faz-se muitas piadas, a jocosidade é uma das inúmeras maneiras de vários seres humanos demonstrarem seu “conhecimento” sobre aquilo que falam.

A realidade, todavia, mostra uma face completamente diferente e, por isso mesmo, duas décadas após a aparição da AIDS ainda morre uma grande quantidade de pessoas, justamente, por essa “fome” de experenciar o “conhecimento dos outros” e não o próprio conhecimento, absurdamente, vê-se pais “envergonhados” de conversarem com seus filhos sobre a temática sexo, envergonhados de mostrarem o que sabem, ou que não sabem sobre esse tema, infelizmente, tal “vergonha” não protege àqueles que deveriam proteger, tanto como progenitores que foram, quanto “pais e educadores” que pretenderam tornar-se ao idealizarem e formarem uma família, independente de qual característica possua essa “familia”, se convencional, tradicional, ou uma das inúmeras opções alternativas “modernas” existentes na atualidade.

Assim, os filhos “naturais” do planeta Terra já são introduzidos sem nenhum valor como “seres humanos”, nesta realidade fisica, uma vez que são trazidos por “pais” que apenas querem experenciar o conhecimento do outro, ou, como ocorre para muitos, apenas por que são “férteis”.

Pena que tal “fertilidade” não seja estendida à moral, à ética, ou seja, simplesmente ao respeito tanto pelo corpo físico, quanto pelo ser-humano que ele representa, não importando se é um ser-humano recém chegado, uma criança, ou um ser-humano “produtivo” e já reconhecido como adulto, através das inúmeras “idades” que tornam tais seres humanos “mais ou menos velhos que outros” e, por isso mesmo, convencionalmente reconhecidos como “respeitáveis”, se é que o “Senhor” ou a “Senhora” nos entendem.

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